A mulher de Baltazar não quis a divulgação dos detalhes de sua morte pois estava magoada com o Corinthians que não teria dado nenhuma assistência ao seu antigo e fantástico atacante.
Baltazar passou seus últimos anos de vida morando na Praia Grande (SP), litoral sul de São Paulo e la seu corpo foi enterrado. Seu jazigo fica ao lado da sepultura de Barbosinha, ex-goleiro do Santos e do Jabaquara.
Nascido na cidade de Santos no dia 14 de janeiro de 1926, Baltazar foi um dos grandes artilheiros do Sport Club Corinthians Paulista. Ao lado de Cláudio, Luizinho, Carbone, Rafael, Mário e outras feras, o Cabecinha de Ouro foi figura imporantíssima para as conquistas dos Paulistas de 1951, 1952 e 1954.
Ele também conquistou pelo alvinegro do Parque São Jorge dois torneios Rio-São Paulo: 1950 e 1953. Foram 401 jogos pelo Timão: 247 vitórias, 70 empates, 84 derrotas, 266 gols marcados a favor e um contra (números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte). Pela Seleção Brasileira, além de disputar as copas do mundo de 1950 e 1954, foi campeão panamericana de 1952. No time principal da seleção, Baltazar fez 31 jogos (21 vitórias, seis empates e quatro derrotas) e marcou 17 gols, segundo informações do livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

Basílio, o João Roberto Basílio, autor do gol que tirou o Corinthians da fila de 22 anos, no dia 13 de outubro de 1977 contra Ponte Preta, no Morumbi, mora na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, é técnico de futebol e procura time para trabalhar. Graças a esse gol ficou conhecido como "Pé-de Anjo".
Basílio começou a carreira na Portuguesa e foi contratado pelo Corinthians em 1975. O meia permaneceu no Parque São Jorge até 1981, quando foi negociado para o Taubaté, onde encerrou a carreira. Pelo Corinthians o Pé-de-Anjo fez 253 jogos (128 vitórias, 67 empates, 58 derrotas) e marcou 29 gols a favor e 1 contra (números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte). Foi campeão paulista em 1977 e em 1979.
Passou pela equipe de Parque São Jorge também como técnico, em 1987, 1989, 1990 e 1992. A melhor delas foi em 1990. Mas ele teve problemas para renovar o contrato com Vicente Matheus e deixou o Parque São Jorge. Zé Maria da Boca assumiu em seu lugar.

Brandão sonhou com gol
Basílio conta que o técnico Oswaldo Brandão teria sonhado com a final, um dia antes do Corinthians entrar em campo contra a Ponte Preta, no Morumbi, em 13 de outubro de 1977. "Ele me falou que eu marcaria o gol do título. O Oswaldo Brandão sabia mexer positivamente com seus jogadores. E ele acabou acertando. Eu fiz o gol", conta Basílio.


com 253 jogos,marcou 29 gols com o manto sagrado!
Biro-Biro, Símbolo da raça corintiana
O pernambucano, nascido no dia 18 de maio de 1959, começou a carreira no Sport Recife e se transferiu para o Corinthians em 1978. Na época, o folclórico presidente corintiano Vicente Matheus o anunciou como Lero-Lero, o que provocou enorme gozação.
Dentro de campo, Biro-Biro não brincou em serviço e jogando um futebol muito sério conquistou os torcedores do Timão, que o elegeram como símbolo da equipe. Se Sócrates, Palhinha, Zenon, eram os talentos da equipe, Biro-Biro figurava como um jogador importante na marcação e muito disciplinado taticamente.
Graças aos fãs corintianos, elegeu-se vereador em São Paulo, em 1988. No ano seguinte, deixou o Parque São Jorge para jogar na Lusa, onde não brilhou. Também atuou no Guarani e Remo, antes de encerrar a carreira.
Os gols mais lembrados de Biro-Biro são três: o de canela em cima do goleiro palmeirense Gilmar, na semifinal do Paulista de 79, e os dois contra o São Paulo, na final do Paulistão de 82.
Biro-Biro, que é casado com uma sobrinha de Vicente Matheus, tem três filhos. Ele, que chegou a dirigir também chegou a dirigiur o Clube Atlético Tupi, da cidade catarinense da Gaspar, costuma também bater uma bolinha nos masters do Corinthians.

Jogos pelo Timão
Segundo o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte, Biro-Biro, entre 1978 e 1988, vestiu a camisa alvinegra em 589 partidas (265 vitórias, 199 empates e 125 derrotas) e marcou 75 gols.

MARADONA OU BIRO-BIRO??
Sou mais Biro-Biro
Carlitos Tevez
Quando Kia Joorabchian prometeu trazer Carlitos Tevez para o Corinthians, ninguém acreditou. Torcedores rivais esnobaram e tiraram sarro, dizendo ser impossível tal feito.
Pois bem, ele veio. E com ele, veio a raça, a garra. Veio por 20 milhões de dólares, a maior contratação da história de uma equipe sulamericana.
No começo, foi meio tímido, mas quando começou a mostrar seu bom futebol, ninguém segurou. Tevez foi o grande nome do tetra, fazendo gols e decidindo jogos importantes.
Desde a época de Marcelinho Carioca que a fiel não tinha um ídolo tão amado quanto Tevez. Tá certo que ele criou polêmicas também, quando brigou com Carlos Alberto e Marquinhos, com quem trocou socos e pontapés.

Mas sua vontade de jogar bola superou tudo isso e hoje Tevez é o maior ídolo da fiel.

Seu gol mais bonito, segundo ele mesmo, a torcida e a imprensa foi marcado contra o Palmeiras.
Tevez,o argentino da Fiel!
Walter Casagrande Júnior, o Casagrande, ex-centroavante do Corinthians
Entre 2005 e 2006, Casagrande também comandou o programa "Prorrogação", na Rádio Brasil 2000 FM, ao lado do vocalista Nasi (Ira!) e do repórter Eduardo Affonso. "Não gostava de falar de futebol no programa. Prefiria falar de música", brincava Casagrande, que nunca escondeu sua preferência pelo rock.
Casão nasceu no dia 15 de abril de 1963, em São Paulo (SP), e começou a carreira nas categorias juniores do Corinthians. Depois de ficar emprestado para a equipe Caldense (MG), Casagrande retornou ao Timão e ao lado de Sócrates, Zenon, Biro-Biro, Wladimir e companhia, viveu o melhor momento de sua carreira. A volta dele ao Corinthians foi com o pé direito. O centroavante aproveitou bem a chance dada por Mário Travaglini e marcou quatro gols contra o Guará (DF), na goleada alvinegra por 5 a 1, no Pacaembu. A partir daquele dia Casagrande jamais deixou a posição de titular no ataque.
Em 82, além de ser campeão paulista pela primeira vez, Casagrande, então com 19 anos, foi o artilheiro do estadual com 28 gols. Um dos gols mais bonitos dele naquele estadual foi marcado contra o Taubaté, no Pacaembu. "Eu sempre tive muita curiosidade em ver aquele gol pela TV. Fiquei um bom tempo sem saber como tinha sido", fala, que mostrou muita habilidade, limpando adversários com dribles curtos e marcando sobre o goleiro Vitor.
Em 83, Casagrande voltou a brilhar e fez parte do time do movimento "Democracia Corintiana" bicampeão paulista. Mas naquele estadual, o artilheiro corintiano foi Sócrates, autor inclusive de gol na final contra o São Paulo, no Morumbi, no empate por 1 a 1.
Os problemas de relacionamento com Jorge Vieira, técnico, e as suspeitas de ser boemio, fizeram com que o Corinthians o empretasse (sem fixar o valor do passe) para o São Paulo, em 84. Como o Tricolor do Morumbi já tinha Careca, centroavante contratado ao Guarani, Casagrande atuou na meia-direita na equipe são-paulina.
Após boa passagem pelo Morumbi, Casão voltou para o Parque São Jorge, onde ficou até 87, ano que foi negociado com o Porto, de Portugal. Ele também fez sucesso na Itália jogando pelo Ascoli e pelo Torino. Retornou ao futebol brasileiro em 1993 para jogar no Flamengo e no ano seguinte, atendendo ao pedido da "Fiel Torcida" que gritou durante um jogo Corinthians e Flamengo, no Pacaembu, em 93, "Volta Casão, teu lugar é no Timão!!!", ele retornou ao Corinthians.
Antes de encerrar a carreira de jogador, Casagrande jogou no futebol baiano e no Paulista de Jundiaí (SP). Na Boa Terra, atuou pelo São Francisco do Conde, time de cidade baiana interiorana de mesmo nome.
Pela Seleção Brasileira, ele participou da Copa do Mundo de 1986, no México.

Números pelo Corinthians
Com a camisa corintiana, Casagrande fez 256 partidas (118 vitórias, 79 empates e 59 derrotas) e marcou 103 gols. Pelo São Paulo, em 1984, o centroavante que atuou deslocado como meia, atuou 23 vezes (10 vitórias, 7 empates e 6 derrotas) e marcou 11 gols.
12/12/82 - MORUMBI - CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO
O ponta-direita Ataliba faz grande jogada pela meia-esquerda, passa entre Marinho Perez e Éverton, que trombam, avança e toca para Casagrande bater com muita categoria sem chances para o goleiro Waldir Peres. Este foi o terceiro gol corintiano na partida. O Timão, dirigido por Mário Travaglini, conquistava o campeonato paulista de 82.
FICHA TÉCNICA
Nome: Walter Casagrande Júnior
Nascimento / local: 15 de Abril de 1963 - São Paulo - SP
Período em que jogou no Corinthians: 14 anos (de 1972 à 1985 e em 1987)
Jogos: 256
Gols: 103
Títulos: Bicampeão Paulista 82 e 83
Copa das Nações nos EUA 85
Copa Bandeirantes em 1994
Casagrande e Wladimir
2 símbolos da Democracia Corinthiana
Casaaa,eu não me enganoo
seu coração é corinthianooo
Cláudio Cristóvam de Pinho, ex-ponta do Corinthians
Nascido no dia 18 de julho de 1922, em Santos (SP), Cláudio foi revelado pelo Santos Futebol Clube e chegou a ter rápida passagem pelo Palmeiras, chegando a marcar até o primeiro gol do clube com novo nome, já que antes de 1942 o Palmeiras era Palestra Itália.
Para alguns veteranos corintianos, Marcelinho Carioca, outro grande ídolo da história corintiana, tem muito do estilo Cláudio, que também jogava com a 7, era um excelente cobrador de faltas e fazia cruzamentos perfeitos.
O "Gerente", ao lado de Baltazar, Luizinho Pequeno Polegar, Mário, Carbone, Simão, Rafael, Roberto e companhia, ajudou o alvinegro do Parque São Jorge a conquistar vários títulos, entre eles os paulistas de 51, 52 e 54 e o Rio-São Paulo de 50, 53 e 54. Na foto você confere Cláudio ao lado de Nonô e Paulo Pedra na equipe de Parque São Jorge em 1955.
Mas não foi só com a camisa corintiana que Cláudio conquistou títulos. Ele também foi campeão sul-americano de 49, pela seleção brasileira, e campeão paulista de 42, pelo arqui-rival Palmeiras.
Ele jogou no Corinthians até 1957. Em 1958 assumiu o posto de técnico substituindo Brandão que foi para o Palmeiras. Em 1959 voltou a jogar, defendendo o São Paulo, onde encerrou a carreira.

Números pelo Corinthians
No Parque São Jorge, onde fez história, o "Gerente" participou de 549 jogos (352 vitórias, 105 empates e 92 derrotas) e marcou 305 gols. Cláudio venceu com a camisa corintiana os torneios Rio-São Paulo de 1950, 1953 e 1954 e os paulistas de 1951, 1952 e 1954 (IV Centenário).


FICHA TÉCNICA
Nome: Cláudio Chistovam de Pinho
Nascimento / local: 18/07/1922 - São Paulo - SP
Falecimento: 01/05/2000
Período em que jogou no Corinthians: 13 anos (de 1945 à 1957)
Jogos: 554
Gols: 306
Média: 0,55 gol/jogo
Títulos: 3 Campeonatos Paulista (1951, 52 e 54) e 3 Torneios Rio-São Paulo (1950, 53 e 54)
Dida, o grande pegador de pênaltis
Entre o final de 1999 e o início de 2000, o goleiro defendeu nada menos que quatro penalidades, todas importantes: uma de Marcelo Souza, do Guarani, nas quartas-de-final do Brasileirão, duas de Raí, em um mesmo jogo, nas semifinais daquele mesmo campeonato, contra o São Paulo e a de Anelka, no jogo contra o Real Madrid no Mundial da FIFA.
Bastante frio e calmo, fez inúmeras defesas espetaculares em chutes de longa distância e à queima-roupa.
Por essas e outras é que Dida estará para sempre na memória da fiel torcida.

Nome: Nélson de Jesus Silva
Nascimento / local: 07/10/1973 - Irará - BA
Período em que jogou no Corinthians: 3 anos (de 1999 à 2000 e em 2002)
Jogos: 94
Gols sofridos:122
Média: 1,29 gol/jogo
Títulos: 1 Torneio Rio-São Paulo (2002), 1 Copa do Brasil (2002), 1 Campeonato Brasileiro (1999) e 1 Mundial de Clubes (2000)
Edílson
Capetinha. Era esse o apelido de Edílson, que não perde uma chance de desmoralizar um adversário.
Que o digam os palmerenses, que queriam pegá-lo na final do Campeonato Paulista de 1999, depois do capetinha começar a fazer embaixadinha com a bola.
Em um dos jogos do Mundial da FIFA, Edílson prometeu que ia passar a bola por debaixo das pernas do zagueiro Karembeu, do Real. E fez, antes de fazer seu segundo gol na partida.
Após a eliminação da Libertadores, em 2000, entrou em colisão com a torcida que foi fazer um protesto no Parque São Jorge.
Mas a Fiel sempre se lembrará da raça de Edílson, que ajudou o Timão a conquistar muitos títulos.
Edílson fazendo sua famosa embaixadinha no jogo contra o Palmeiras, no Paulistão de 1999, na qual o Corinthians foi campeão
FICHA TÉCNICA
Nome: Edílson da Silva Ferreira
Nascimento / local: 17/09/1791 - Salvador - BA
Período em que jogou no Corinthians: 4 anos (de 1997 à 2000)
> Jogos: 162
Gols: 53
Média: 0,32 gol/jogo
Títulos: 1 Campeonato Paulista (1999), 2 Campeonatos Brasileiro (1998 e 99) e 1 Mundial de Clubes ( 2000)
Luizinho

Habilidoso e atrevido, Luizinho brilhou no famoso ataque corintiano que marcou 103 gols no Campeonato Paulista de 51. Nascido no dia 7 de março de 1930, Luizinho começou a carreira no Corinthians em 1949. Ficou até 1962 defendendo o alvinegro do Parque e só saiu para o Juventus, em 63, por causa de um desentendimento com o técnico Sylvio Pirillo.
Em 1964, voltou a vestir a camisa do Corinthians e encerrou a carreira três anos depois. Seus principais títulos forma os Paulistas de 51, 52 e 54 e os torneios Rio-São Paulo de 51, 53 e 54. Morreu no dia 17 de janeiro de 1998, em São Paulo.

Mais de 600 jogos pelo Timão
Com a camisa corintiana, o Pequeno Polegar fez 603 jogos (358 vitórias, 130 empates e 115 derrotas) e marcou 175 gols. Além disso, Luizinho chegou a ser técnico corintiano em algumas ocasiões. Como mostra o "Almanaque do Corinthians", de Celso Dario Unzelte, Luizinho dirigiu o alvinegro em 32 partidas (12 vitórias, 12 empates e 8 derrotas).
No dia 17 de janeiro de 1998, na capital paulista, Luizinho morreu. E o Corinthians naquela data perdia um dos seus maiores ídolos em todos os tempos. O pequeno, carismático e craque Luizinho é sem dúvida nenhuma um dos jogadores mais queridos da torcida alvinegra.



Nome: Luiz Trochillo
Nascimento / local: 07/03/1930 - São Paulo - SP
Falecimento:17/01/1998
Período em que jogou no Corinthians: 17 anos (de 1948 à 1960 e de 1964 à 1967)
Jogos: 605
Gols: 172
Média: 0,28 gol/jogo
Títulos: 3 Campeonato Paulista (1951, 52 e 54) e 3 Torneios Rio-São Paulo (1950, 53 e 54)
Esse era bom!
Marcelinho Carioca
Marcelo Pereira Surcin, mais conhecido como Marcelinho Carioca, (Rio de Janeiro, 1 de Fevereiro de 1971) é um jogador brasileiro de futebol que joga atualmente pelo Santo André mas que indubitavelmente tem sua história ligada diretamente ao Corinthians, por ter realizado uma passagem muito vitoriosa no alvi-negro da capital paulista, tornando-se o jogador com o maior número de títulos conquistados com a camisa do timão. É o quinto maior artilheiro da história desse clube, com 206 gols em 420 jogos. Ao longo de sua carreira já ultrapassou a barreira dos 500 gols marcados.
A carreira
Começou sua carreira em outubro de 1986. Ainda com 14 anos, o jogador que na época atuava no Madureira, foi descoberto por olheiros e levado ao Flamengo. Lá o jogador teve uma ascensão meteórica. Após dois anos na Gávea, quando ainda jogava no juvenil, foi visto por Telê Santana, então técnico do profissional, que o chamou para o time de cima. A estréia de Marcelinho com a camisa rubro-negra ocorreu no dia 30/11/1988, quando, num clássico contra o Fluminense, o jovem atacante de 16 anos substituiu Zico, o maior ídolo da torcida, que se machucara aos 11 minutos de jogo. Em dezembro de 1993, a diretoria flamenguista decidiu negociar o jovem atleta com o Corinthians.
No Timão
Logo que chegou ao Parque São Jorge, Marcelinho Carioca mostrou a que veio. No dia de sua apresentação, o atacante de 21 anos previu: "Quero marcar minha passagem aqui. Vim para o Corinthians para ser campeão!". A identificação com a torcida foi imediata e uma carreira vitoriosa estava começando.
Ídolo da Fiel - Pé de Anjo
O maior colecionador de títulos com a camisa corintiana tem em sua conta dez títulos em oito anos pelo clube: um Mundial da Fifa, dois títulos brasileiros, uma Copa do Brasil, quatro paulistas, uma Copa Bandeirantes e um Troféu Ramón de Carranza.
Por sua extrema habilidade e competência em bolas paradas e pelo seu pequeno pé (calçava chuteiras número 36), Marcelinho foi apelidado de Pé de Anjo por torcedores e jornalistas. Tanto pela identificação que tinha pelo clube, quanto pela qualidade técnica que conduziu o time em um de seus períodos mais gloriosos, Marcelinho Carioca figura como um dos maiores ídolos da história do Corinthians.

A 1ª Despedida do Timão
Após diversos títulos, foi vendido, em 1997, para o Valência, da Espanha, por US$ 7 milhões.
A 2ª Passagem no Timão
Como não se adaptou ao Valência e amargou a reserva, Marcelinho só quis uma coisa: voltar ao Brasil. Ao saber da vontade do jogador, Eduardo José Farah, presidente da Federação Paulista de Futebol na época, comprou o passe do jogador junto ao Valência. Depois, Farah criou o "Disque Marcelinho", para o qual, ao custo de três reais por telefonema, os torcedores dos quatro maiores clubes do estado, São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians, deveriam ligar e escolher o futuro do jogador.
Após 11 dias da promoção, a imensa e esmagadora maioria corintiana trazia Marcelinho de volta ao clube. Foram 62,5% das ligações para o Corinthians, 20,3% para o São Paulo, 9,5% para o Santos e 7,7% para o Palmeiras. Assim, ele voltou ao Timão.
De 1997 à 2000, Marcelinho foi o ídolo maior de um time recheado de estrelas, responsável pela mais vitoriosa temporada do Corinthians.
A 3ª Passagem no Timão
Sua terceira e última passagem pelo Timão foi rápida e turbulenta. Marcelinho jogou pouquíssimas partidas. A principal delas contra o Internacional (RS) onde ele veio novamnte a atuar como titular. o jogo acabou empatado em 1 X 1. Marcelinho teve o contrato rescindido pelo clube a pedido do então técnico Emerson Leão.
O "Final" da Carreira
Finalmente chegou o momento mais difícil na vida de um atleta, a hora de "pendurar as chuteiras", e Marcelinho encerrou sua brilhante carreira, passando a ser saudade, e entrando na memória dos torcedores corintianos, a exemplo de nomes como Neto, Rivelino, Sócrates, Casagrande, Biro-Biro, Viola, Wladimir, Edílson, Vampeta, Zé Maria, entre outros ídolos da fiel torcida.
O Retorno ao Futebol
No início de junho de 2007, Marcelinho declarou ter recebido uma proposta para voltar a jogar pelo Timão.
O ídolo da fiel torcida corintiana anunciou seu retorno ao futebol no dia 12 de junho, em comunicado oficial, e que esperava acertar com algum clube em breve, pois acreditava que sua história no futebol ainda não havia se encerrado.
O Pé de Anjo disse no programa Jogo Aberto, ainda como comentarista, que teria recebido um convite do então técnico do timão, Paulo César Carpegiani, para voltar aos braços da fiel torcida corintiana. Porém, o técnico negou, mas, uma semana depois, cogitou-se em observar o meia na equipe B.
Porém, o retorno de Marcelinho no Timão não ocorreu, pois no dia 14 de junho, o Santo André, equipe que disputa o Campeonato Brasileiro da Série B, oficializou a contratação do Pé de Anjo, que havia declarado, ainda como comentarista no programa Jogo Aberto, que tinha recebido uma proposta do clube do ABC paulista.


Nome: Marcelo Pereira Surcin
Nascimento / local: 01/02/1972 - Rio de Janeiro - RJ
Período em que jogou no Corinthians: 8 anos (de 1994 à 1997 e de 1998 à 2001)
Jogos: 427
Gols: 206
Média: 0,48 gol/jogo
Títulos: 4 Campeonatos Paulista (1995, 97, 99 e 2001), 1 Copa do Brasil (1995), 2 Campeonatos Brasileiro (1998 e 99) e 1 Mundial de Clubes ( 2000)
Neto

O talentoso meia-esquerda começou a carreira em 1980 no Guarani, da cidade de Campinas. Rapidamente encheu os olhos da opinião pública e, com gols espetaculares, despertou interesse de grandes equipes do Brasil.
Ao lado de nomes como Romário, Dunga e Taffarel, foi responsável pela conquista da medalha de prata na Olimpíada de Seul, na Coréia.
Em uma conturbada saída do Palmeiras (se desentendeu com o técnico Émerson Leão), Neto fez nome no Corinthians e praticamente sozinho conquistou o Campeonato Brasileiro de 1990.
Jogou no Verdão apenas em 1989. Foram 26 partidas (15 vitórias, 9 empates, 2 derrotas) e quatro gols marcados (fonte: Almanaque do Palmeiras - Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).
Mas a forte personalidade fez com que o craque colecionasse diversos casos polêmicos. Um dos exemplos de sua rebeldia aconteceu em 1991. Durante um clássico entre Corinthians e Palmeiras ele cuspiu no rosto do juíz José Aparecido de Oliveira. Foi punido e pegou um gancho de quatro meses de suspensão.
Não foi por acaso que se tornou o "xodó da Fiel". Ele carregou o time campeão brasileiro de 1990 nas costas, com seus gols de faltas que foram fundamentais na conquista do título.
Era tão raçudo que chegou ao ponto de entrar em campo lesionado, como na semifinal do Brasileiro de 90, contra o Bahia.
Chorando, Neto diz: "Se sou alguém na minha vida, devo ao Corinthians":No terceiro tempo,de novembro do ano passado.
FICHA TÉCNICA
Nome: José Ferreira Neto
Nascimento / local: 09/09/1966 - Santo Antônio da Posse - SP
Período em que jogou no Corinthians: 7 anos (de 1989 à 1993 e em 1997)
Jogos: 228
Gols: 80
Média: 0,35 gol/jogo
Títulos: 1 Campeonato Paulista ( 1997) e 1 Campeonato Brasileiro (1990)
Oswaldo Brandão
Oswaldo Brandão, um dos treinadores de futebol mais famosos do futebol brasileiro, morreu no dia 29 de julho de 1989, em São Paulo (SP). Brandão fez sucesso dirigindo grandes equipes brasileiras. Colecionou títulos pelo trio de ferro paulista: Corinthians, Palmeiras e São Paulo.
Nascido em Taquara (RS), no dia 18 de setembro de 1916, Oswaldo Brandão chegou a atuar como jogador. Ele defendeu o Palmeiras, ainda era Palestra Itália, de 1942 a 1946. Uma contusão fez com que ele pendurasse as chuteiras. Com a camisa palmeirense, o meia-direita Brandão disputou 34 jogos (22 vitórias, seis empates e seis derrotas), marcou três gols e fez parte do time campeão paulista de 42.
Sua estréia como treinador aconteceu em 1945. Ele substituiu Del Debbio. Depois dirigiu o Palmeiras de 1947 (sendo campeão paulista) a 1948. Passou ainda pela Portuguesa, em 1952, onde foi campeão do Torneio Rio-São Paulo. Estava trabalhando com gerente de um cinema, quando voltou a dirigir um grande clube do futebol paulista. À época, o presidente corintiano Alfredo Ignácio Trindade decidiu contratá-lo para ser o comandante alvinegro.
A aposta de Trindade deu certo. Brandão foi o treinador da equipe que conquistou o título do IV Centenário, em 1954. O jogo decisivo foi coincidente contra o Palmeiras, ex-time de Brandão. O Corinthians tinha uma formação que é considerada uma das melhores da história. Vestiam a camisa alvinegra jogadores como Gylmar dos Santos Neves, Roberto Belangero, Cláudio, Luizinho Pequeno Polegar, Baltazar, entre outros.
Ficou como técnico do Corinthians até a final do Paulista de 1957, a partida que ganhou o apelido “O Jogo das Garrafadas”. Após a derrota para o São Paulo, 3 a 1, no Pacaembu, Oswaldo Brandão deixou o Parque São Jorge. Voltou ao Palmeiras em 1958 e permaneceu lá até 1960, conquistando o SuperPaulistão de 1959. A equipe esmeraldina derrotou o Santos, de Pelé, por 2 a 1, no Pacaembu. Nessa segunda passagem, Brandão dirigiu o Palmeiras até 1960, ano em que conquistou a Taça Brasil.
Ainda nos anos 60, Brandão dirigiu o São Paulo (1962 a 1964) e mais duas vezes o time corintiano: de 1964 a 1966 e em 1968. A missão era tirar o Corinthians da fila que durava desde 1954, justamente quando o mesmo Oswaldo Brandão era o técnico. Brandão não conseguiu o mesmo resultado naquela década.
Em 1971, ele retornou ao São Paulo e foi campeão paulista. Voltou ao Palmeiras e seguiu ganhando títulos. Brandão comandou o forte time alviverde campeão paulista em 1972 e 1974 e bicampeão brasileiro de 1972 e 1973. Em 1977, convidado por Vicente Matheus, aceitou mais uma vez o desafio de dirigir o Corinthians, que ainda vivia o jejum de títulos.
Brandão se transformou o herói da Fiel torcida. Ganhou vaga cativa nos corações corintianos principalmente após a vitória do time (1 a 0, gol de Basílio) sobre a Ponte Preta, no dia 13 de outubro de 1977, no Morumbi. Brandão, que era espírita, teria prevista o resultado o autor do gol. “Ele me falou que eu marcaria o gol do título”, afirmou Basílio. Voltou a dirigir o Corinthians em 1980 e 1981. Também foi técnico do bom time da Ponte Preta em 1978
Jogos pelo Corinthians
Oswaldo Brandão dirigiu o time corintiano 438 vezes (249 vitórias, 96 empates e 93 derrotas).
FICHA TÉCNICA
Nome: Oswaldo Brandão
Nascimento / local: 18/091916 - Taquara - RS
Período em que reinou o Corinthians: de 1954 à 1957; de 1964 à 1966; 1868; de 1977 à 1978; de 1980 à 1981)
Títulos: 2 Campeonatos Paulista (1954 e 77) e 2 Torneios Rio-São Paulo (1954 e 66)
Rincón
Freddy Rincón
Rincón começou sua carreira no Atlético Buenaventura em 1986. Mas também jogou pelos times: Independiente Santa Fé e América de Cali da Colombia, Napoli da Italia, Real Madrid da Espanha, Palmeiras, Santos, e Corinthians do Brasil.
Rincón marcou 17 gols em 84 partidas pela seleção colombiana. Tendo jogado as copas do mundo de 1990, 1994 e 1998.
Apesar de ter jogado no futebol europeu, teve seu maior destaque atuando por times brasileiros. Principalmente pelos times de São Paulo: Palmeiras e Corinthians. No Corinthians, inclusive, foi o capitão do time Campeão Mundial em 2000.
Astro da Seleção da Colômbia nos anos 90, Freddy Eusebio Gustavo Rincón Valencia, ou simplesmente Rincón, é um dos maiores ídolos da história recente corinthiana. O craque colombiano disputou as Copas de 1990, 1994 e 1998, mas quando ergueu a taça de campeão do mundo não vestia a camisa de sua seleção, mas sim a camisa do Corinthians – ele era o capitão do time na conquista do 1o Mundial de Clubes FIFA.
O talentoso jogador nasceu em Buenaventura, Colômbia, no dia 14 de agosto de 1966, e iniciou sua carreira jogando pelo Independiente Santa Fé e América de Cali. Seu futebol chamou atenção após o Mundial de 1990, na Itália. A ainda irregular Seleção Colombiana chegou às oitavas-de-final, após se classificar em terceiro lugar no Grupo D. Os colombianos venceram os Emirados Árabes (2 a 0), perderam para a Iugoslávia (1 a 0) e empataram com a Alemanha Ocidental (1 a 1, com um gol de Rincón). No mata-mata, os sul-americanos foram derrotados pela surpreendente Seleção de Camarões, com direito a uma grande atuação de Roger Milla e uma falha clamorosa do goleiro René Higuita no segundo gol da equipe africana.
Em 1993, Rincón chegou ao futebol brasileiro. Veio jogar no Palmeiras, onde ficou por três temporadas (1993-95). Neste meio tempo, a Seleção Colombiana montou uma das equipes mais técnicas do futebol sul-americano. Comandada pelo técnico Francisco Maturama e com jogadores talentosos como Valderrama, Valencia, Asprilla e o próprio Rincón, a Colômbia chegou a ser cotada como favorita à Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, após uma irrepreensível campanha nas Eliminatórias.
A coroação do futebol colombiano veio com uma goleada espetacular sobre a Argentina, por 5 a 0, em pleno estádio Monumental de Nuñes, em Buenos Aires. Mas nos gramados norte-americanos, a Seleção Colombiana decepcionou. Logo na estréia, uma derrota para os romenos, por 3 a 1, com um show de Gheorghe Hagi. Nesta partida, o zagueiro colombiano Escobar fez um gol contra, o que lhe custaria a vida na volta à terra natal. Na seqüência, uma derrota diante dos donos da casa por 2 a 1 eliminou a Colômbia da Copa. Na despedida, uma vitória sobre a Suíça, por 2 a 0.
Depois do fracasso nos Estados Unidos, Rincón deixou o Palmeiras para jogar no Napoli (ITA) e no Real Madrid (ESP). Voltou ao futebol brasileiro, mas desta vez para defender as cores do Timão. Meia de origem, Rincón foi adaptado para a posição de volante e tomou conta do meio-campo alvinegro. Com um futebol de alto nível, que sabia cadenciar cada jogo, um grande senso de orientação na defesa e proteção de bola como ninguém, Rincón fez história ao lado de Vampeta, Ricardinho e Marcelinho Carioca, formando um dos melhores meio-campos do futebol brasileiro nos últimos anos.
Prestígio no futebol brasileiro e dentre os torcedores colombianos, o volante disputou sua última Copa do Mundo em 1998, na França. Novamente, a Colômbia foi mal e não chegou nem à segunda fase. Na campanha, uma derrota para a Romênia (1 a 0), uma para a Inglaterra (2 a 0) e uma vitória sobre a Tunísia (1 a 0).
Mas Rincón seguiu como um dos grandes ídolos da nação alvinegra. Foi ele quem liderou o Corinthians em sua maior conquista na história. Com suas atuações marcantes no Mundial de Clubes da FIFA, em 2000, o volante colombiano foi um dos destaques da equipe do Parque São Jorge na conquista. Herói alvinegro, Rincón teve a honra de levantar a taça de campeão mundial, para 35 mil corinthianos presentes no Maracanã e mais de vinte milhões no Brasil afora. Ainda naquele ano, o jogador deixou o Parque São Jorge, retornando em 2004, mas por um período curto.Rincón converte o 1º Pênalti da Final e levanta a taça
>Atualmente aposentado, está se dedicando a Carreira de técnico de futebol. Iniciou a carreira de treinador dirigindo o São Bento, de Sorocaba, para a temporada 2007 do Campeonato Paulista. Com uma campanha fraca e após sua equipe sofrer uma goleada de 6x1 para o time do Marília, pediu demissão.
Em 10 de maio de 2007, foi preso na sua residência em São Paulo pela Polícia Federal do Brasil, com mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acatando o pedido de extradição da justiça do Panamá que emitiu uma ordem de prisão internacional à Interpol; Rincón, que tem os seus bens indisponíveis no Panamá e na Colômbia, é acusado de lavagem de dinheiro e associação ao narcotraficante Pablo Rayo Montaño que esta preso no Brasil desde 2006.
FICHA TÉCNICA
Nome: Freddy Eusebio Gustavo Rincón Valencia
Nascimento / local: 14/08/1966 - Buenaventura - Colômbia
Período em que jogou no Corinthians: 5 anos (de 1997 à 2000 e em 2004)
Títulos: 1 Campeonato Paulista (1999), 2 Campeonatos Brasileiro (1998 e 99) e 1 Mundial de Clubes ( 2000)
Rivelino
Rivellino "O Reizinho do Parque"
Rivellino, o Roberto Rivellino, genial meia-esquerda do Corinthians, Seleção Brasileira e Fluminense, tornou-se comentarista esportivo e trabalhou por diversas vezes na Rede Bandeirantes de Televisão, lançado por Luciano do Valle. Em 2004, ele foi diretor de futebol do Corinthians, mas sem sucesso. Pai de três filhos, Rivelino continua vivendo onde nasceu: no bairro do Brooklin, zona sul de São Paulo. E só tem uma tristeza em sua vida: a morte do "seo" Nicola, seu pai, mestre, amigo, conselheiro e incentivador.
Rivellino tem ainda uma escolinha de futebol que cuida ao lado do irmão Abílio Rivellino (veja na letra "A"). Roberto Rivellino ingressou na equipe profissional do Corinthians em 1965, logo após ser reprovado na "peneira" do Palmeiras. "Fiquei chateado. Por isso, gostava de jogar bem contra o Palmeiras. Queria mostrar que eles cometeram uma grande injustiça", fala Roberto Rivellino.
O meia permaneceu no Parque São Jorge, onde era chamado de Reizinho do Parque, até 1974, ano que foi responsabilizado pela derrota para o Palmeiras, por 1 a 0, na final do Paulista. "Eu não conseguia me ver longe do Corinthians. A imprensa foi decisiva para que isso acontecesse. Eu tive de sair do Corinthians e abri mão até dos 15%. Foi um momento muito triste. Me senti injustiçado. Pensei até em encerrar a minha carreira", lamentou Rivellino, entrevistado pelo programa "Bola da Vez", da ESPN, em maio de 2007.
Naquele ano, Rivellino foi vendido para o Fluminense, clube pelo qual conquistou os títulos cariocas de 1975 e 1976. "Era um grande time, mas acho que faltou planejamento. O Horta era um grande presidente, mas deveria ter segurado mais um tempo o time. Em 1977 já havia quase todo o time desmanchado. O Horta pensava no futebol carioca e fazia algumas trocas com Botafogo e outras equipes para agitar o futebol do Rio", conta Rivellino.
Depois do Flu, Rivellino jogou no El Helal, da Arábia Saudita, onde encerrou a carreira em 1981. O meia-esquerda fez parte da inesquecível Seleção Brasileira, campeã mundial em 1970. Rivellino era o camisa 11 do time comandado por Zagallo.
Por falar em camisa 11, Rivellino não esconde sua admiração pelo baixinho Romário. "O Romário é realmente um jogador diferenciado. Ele se enquadraria perfeitamente naquela seleção de 1970", elogia Rivellino, que já foi idolotrado por craques como Diego Maradona e Neto.
Resumo no Corinthians
Com a camisa corintiana, Roberto Rivellino disputou 474 jogos (238 vitórias, 136 empates e 100 derrotas) e marcou 144 gols, segundo o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte.
Odiado por alguns, mas amado por muitos. Essa foi a relação entre Rivelino, o Reizinho do Parque, e a torcida do Corinthians.
Considerado o principal culpado pela derrota do Timão na final de 74 para o Palmeiras, o meia, conhecido por "Patada Atômica" foi execrado do Parque São Jorge.
Porém, o que o grande jogador da história do clube fez em seus dez anos de Corinthians ficou muito mais marcado.
Dribles geniais, lançamentos perfeitos e gols de falta, fizeram com que muita gente o consagrasse e o colocaram entre os 11 principais jogadores da história do Timão.
Porém, nesses nove anos de Timão, Rivelino conquistou apenas o Torneio Rio-São Paulo. Certa vez, em uma entrevista, declarou que sua maior mágoa é nunca ter sido campeão pelo Corinthians.
Rivelino era conhecido pelo seu elástico.
Nascimento / local: 01/01/1946 - São Paulo - SP
Período em que jogou no Corinthians: 9 anos (de 1965 à 1974)
Jogos: 471
Gols: 141
Média: 0,30 gol/jogo
Títulos: 1 Torneio Rio-São Paulo ( 1966)
Ronaldo

Nascido em São Paulo, no dia 20 de novembro de 1967, Ronaldo Soares Giovannelli, o Ronaldo, um dos maiores goleiros da história do Sport Club Corinthians Paulista, começou a ganhar fama no gol corintiano em 1988. Ronaldo encerrou a carreira 18 anos depois, em 2006, e virou comentarista esportivo. Ele é casado com Roberta e tem dois filhos.
Naquele ano (1988), o então jovem arqueiro corintiano fez sua estréia como titular no gol do alvinegro do Parque São Jorge. E a partida foi contra o São Paulo, no Morumbi.
Na ocasião, o técnico Jair Pereira não podia contar com o titular Carlos, que estava machucado, e apostou em Ronaldo. O Corinthians venceu o São Paulo por 2 a 1 (gols de Edmar e Wilson Mano) e Ronaldo foi eleito o melhor jogador da partida, defendendo inclusive um pênalti cobrado pelo zagueiro Darío Pereyra.
No mesmo ano, Ronaldo foi campeão paulista pelo Corinthians. Pelo Timão, ele conquistou ainda o Brasileiro de 90, os Paulistas de 95 e 97, e a Copa do Brasil de 95.
Deixou o clube no começo de 98, quando o técnico Vanderlei Luxemburgo assumiu a equipe alvinegra. Foi jogar no Fluminense, mas não foi feliz. A equipe carioca vivia uma crise e para piorar as coisas foi rebaixada para a terceira divisão do Brasileiro.
No ano seguinte, ele foi defender a Internacional de Limeira e o Cruzeiro. Em 2000, Ronaldo jogou pela Portuguesa e pelo Gama e em 2001 acertou com a Ponte Preta. Depois defendeu ainda o ABC, de Natal (RN), e a Portuguesa Santista, seu último clube.
Na seleção brasileira, Ronaldo, apesar de ser um dos arqueiros mais talentosos nos anos 90, teve poucas chances.
Considerado um jogador com temperamento explosivo, Ronaldo ainda é lembrado hoje pela torcida corintiana como um dos principais ídolos do clube em todos os tempos.
Dez anos titular do Timão
Entre 1988 e 1998, foram 602 partidas (283 vitórias, 186 derrotas e 133 derrotas) e 571 gols sofridos, números (do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte) que mostram porque Ronaldo é um dos maiores nomes da história do alvinegro Parque São Jorge.

"Fazendo música, jogando bola..."
Fã de Elvis Presley, Ronaldo chegou a gravar um CD da banda "Ronaldo e os Impedidos" que vendeu aproximadamente 40 mil cópias, prova do sucesso que ele tinha com a Fiel Torcida.
Poucas chances na seleção
Mesmo vivendo grande fase entre 1988 e 1997, Ronaldo teve poucas chances na seleção brasileira. Para alguns, o goleiro é considerado um dos maiores injustiçados em se tratando de seleção. Foram apenas dois jogos oficiais (contra o Resto do Mundo, em 1990, e contra a Alemanha, em 1993). Ronaldo sofreu dois gols, segundo informações do livro "Seleção Brasileira-90 anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.
http://www.youtube.com/watch?v=SMu7I4d_vmk&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Ecorinthianstpt%2Ecom%2Fsearch%2Flabel%2F%25C3%258Ddolos%3Fupdated%2Dmax%3D2009%2D01%2D23T19%253A13%253A00%2D02%253A00%26max%2Dresults&feature=player_embedded
Nome: Ronaldo Soares Giovaneli
Nascimento / local: 20/11/1967 - São Paulo - SP
Período em que jogou no Corinthians: 10 anos (de 1988 à 1998)
Jogos: 601
Gols sofridos: 571
Média: 0,95 gol/jogo
Títulos: 3 Campeonatos Paulista (1988, 95 e 97), 1 Copa do Brasil ( 1995) e 1 Campeonato Brasileiro (1990).
Sócrates

Em 1978, graças ao presidente corintiano Vicente Matheus, Sócrates foi para o Corinthians. Na época, o São Paulo cobiçava o alto, magro e extremamente talentoso meia-direita, mas ficou a ver navios e sofreu com o Doutor principalmente nas finais dos paulistas de 82 e 83, quando o time da "Democracia Corintiana" derrotou o Tricolor, em pleno estádio do Morumbi.
Pelo alvinegro do Parque, o Magrão, como era chamado pelos companheiros, realizou 297 jogos, marcou 172 gols e conquistou os títulos paulistas de 79, 82 e 83. Pela seleção brasileira, ele disputou dois mundiais (1982 e 1986). Com a camisa canarinho foram 63 jogos (41 vitórias, 17 empates, 5 derrotas) e 24 gols marcados.
Depois de uma passagem apagada pela Fiorentina, da Itália, onde esteve de 1984 a 1986, o Doutor voltou para o Brasil, desta vez para jogar no Flamengo. No entanto, as contusões atrapalharam a permanência dele na Gávea. Foram apenas 20 jogos com a camisa do Fla (10 vitórias, 3 empates, 7 derrotas) e cinco gols marcados.
Em 1988, após ficar um ano longe dos gramados, Sócrates foi defender o Santos, seu time de infância. No Peixe, ele jogou apenas um ano e sua melhor partida foi contra o Corinthians, na vitória por 2 a 1, no Brasileiro de 88. Ainda nos anos 80, ele viu uma outra estrela de sua família brilhar: o irmão Raí, que se tornou ídolo do São Paulo.

A Democracia
Culto e sempre ligado aos assuntos políticos, Sócrates foi um líder dentro de campo. "Era engraçado quando discutíamos no vestiário do Corinthians. Todo mundo falava e ninguém chegava a uma conclusão. De repente, o Sócrates abria a boca, todos ouviam e concordavam", disse o goleiro Sollito, que foi titular da meta corintiana na conquista do Paulista de 1982.
Para o Doutor Sócrates, o movimento Democracia Corintiana serviu como lição. "Foi uma época em que os subordinados eram escutados. E acho que isso é necessário hoje. A humanidade precisa ouvir mais", disse Sócrates em entrevista à Rádio CBN, em 2008.


FICHA TÉCNICA
Nome: Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira
Nascimento / local: 119/02/1954 - Belém - PA
Período em que jogou no Corinthians: 6 anos (de 1978 à 1984)
Jogos: 297
Gols: 172
Média: 0,57 gol/jogo
Títulos: 3 Campeonatos Paulista (1979, 82 e 83)
Teleco
Foi ainda cinco vezes artilheiro do Campeonato Paulista (1935, 36, 37, 39 e 41) e tornou-se o corinthiano que mais vezes marcou num Paulistão: 32 vezes, no torneio de 39. Chegou ao clube em 1934.
¤ CURIOSIDADES:
Sua maior prova de amor ao Timão aconteceu na final do Paulistão de 37, contra o Palestra: jogou mesmo contundido e, num grande esforço, marcou o gol da vitória e do título, de cabeça.
Teleco encerrou a carreira em 44 e tornou-se funcionário do clube, como responsável pela sala de troféus.
FICHA TÉCNICA
Nome: Uriel Fernandes
Nascimento / local: 12/11/1913, Curitiba (PR) - 22/07/2000, São Paulo (SP)
Posição: Centroavante
Jogos: 266
Gols: 254
Média: 0,95 gol/jogo
Títulos: Paulista (1937/38/39 e 1941)
Tupãzinho

Pedro Francisco Garcia, o Tupãzinho, meia-atacante do Corinthians, de 1990 a 1996, nascido no dia 7 de julho de 1968, em Uchoa (SP), foi contratado, junto com o zagueiro Guinei, no começo de 2002 pelo Jaboticabal, equipe da Série A-3 do Paulistão, e se transferiu em seguida para o futebol do Mato Grosso. O baixinho meia atuou no Rondonópolis e no Cene. Atualmente, Tupãzinho, depois de defender também o Ituiutaba, da segunda divisão do futebol mineiro, e o Itumbiara (GO), ficou sem clube e pendurou as chuteiras. Antes, eles esteve jogando ao lado do ponta-direita Fabinho, seu companheiro de Corinthians, em outra equipe mineira: a Caldense, de Poços de Caldas (MG). Atualmente ele é dono de uma fábrica de fraldas em Campo Grande (MS), mas ainda pretende seguir a carreira de treinador de futebol.
O "Talismã da Fiel", responsável pelo gol que deu o título brasileiro ao Corinthians, em 90, sobre o São Paulo, no Morumbi, jogou 340 vezes com a camisa corintiana e marcou 52 gols (segundo números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte). Ele começou no São Bento (SP) e chegou no Parque São Jorge, por empréstimo, acompanhado pelo quarto-zagueiro Guinei, que fui mandado embora do Timão após as falhas contra o Boca Juniores, na Libertadores de 91.
Apesar de não ter sido titular absoluto no Corinthians, Tupãzinho era considerado um jogador muito importante e geralmente brilhava quando entrava no segundo tempo. Depois do Timão, Tupãzinho jogou no Fluminense, em 96 e 97, no América Mineiro, em 97 e 98, no XV de Piracicaba (SP), em 99, e na Matonense (SP), em 2000.
"O gol tinha de ser dele!"
Neto era a principal estrela do Corinthians no Brasileirão de 1990. Fabinho foi quem teve primeiro a chance mais clara de marcar contra o São Paulo, no lance que resultado o gol de Tupãzinho. Mas Fabinho não conseguiu concluir tão bem, depois da bela jogada que havia feito com o mesmo Tupã. "A jogada foi muito bonita mesma. Nós tínhamos um bom entrosamento por alquele lado (direito). Na hora de chutar, eu pensei que faria o gol. Mas a bola bateu no Cafu e sobrou para o Tupã ter a honra de empurrar para a rede. Acho que o gol tinha de ser dele. O Tupã sempre foi um cara amigo, humilde. Ele merecia mesmo", diz o ex-ponta-direita Fabinho Ribeiro.
Um gol de Tupãzinho aos nove minutos do segundo tempo explodiu um grito entalado na garganta de toda uma nação por 19 anos. O Corinthians ganhava o seu primeiro campeonato brasileiro, dessa vez, comandado pelo Maestro Neto.
ICHA TÉCNICA
Nome: Pedro Francisco Garcia
Nascimento / local: 07/07/1968 - Uchoa - SP
Período em que jogou no Corinthians: 6 anos (de 1990 à 1996)
Jogos: 340
Gols: 52
Média: 0,15 gol/jogo
Títulos: 1 Campeonato Brasileiro (1990), 1 Copa do Brasil (1995) e 1 Campeonato Paulista (1995)
Vampeta
Marcos Andre Batista Santos, mais conhecido como Vampeta, (Nazaré das Farinhas, 13 de março de 1974) é um futebolista brasileiro. Seu apelido tem origem nos tempos de infância: quando perdeu a primeira dentição (de leite), ficou conhecido como Vampiro e devido a ser muito feio ficou conhecido como Capeta. Da mistura dos dois apelidos surgiu Vampeta.
Começou sua carreira no Vitória da Bahia, onde jogou de 1990 à 1994. Depois passou pelo PSV Eindhoven, na Holanda, disputou a temporada 1994/95. Voltou ao Brasil ainda em 1995, por empréstimo, para jogar dois anos no Fluminense. Em 1997, retornou ao PSV Eindhoven. Nessa temporada foi Campeão Holandês, e considerado o melhor volante do campeonato.
Em 1998, se transferiu para o Corinthians, onde formou com Marcelinho Carioca, Rincón e Ricardinho, um dos melhores meios de campo da história recente do futebol brasileiro. O time, dirigido inicialmente por Vanderley Luxemburgo e depois pelo seu auxiliar Oswaldo de Oliveira, foi vice-campeão Paulista em 1998, Campeão Brasileiro em 1998, Campeão Paulista em 1999, Campeão Brasileiro em 1999 e Campeão Mundial em 2000. Suas boas atuações o levaram a Seleção Brasileira, onde foi a Campeão da Copa América e vice-Campeão da Copa das Confederações em 1999.
Em Janeiro de 1999 posou nu para a revista G Magazine. Seu ensaio causou polêmica pois foi o 1º jogador de futebol a posar nu.
Em 27 de junho de 2000, durante a cerimônia de reinauguração do Cine Rio Branco, Vampeta foi nomeado para a Ordem do Mérito da Bahia, no Grau de Cavaleiro.
Voltou à Europa na temporada 2000/2001, atuando pelo Inter de Milão e depois pelo Paris-Saint German. Sentia a necessidade de estar perto do Brasil, o que acabou encurtando sua terceira passagem pelo futebol europeu.
Ainda em 2001, voltou a atuar no futebol brasileiro, desta vez, pelo Flamengo. O jogador se referiu a essa passagem pelo clube carioca da seguinte maneira: "Eu fingia que jogava e o Clube fingia que me pagava". Essa frase ficou conhecida como "efeito Vampeta".
Em 2002, retornou ao Corinthians, desta vez dirigido por Carlos Alberto Parreira, e à rotina de títulos. Foi Campeão da Copa do Brasil e do Torneio Rio-São Paulo. Foi convocado pelo técnico Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo de 2002, sagrando-se Penta Campeão Mundial. Durante a comemoração do título, a Seleção Brasileira foi recebida pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, e Vampeta ganhou as páginas do mundo ao dar cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto, a frente do Presidente, usando uma camisa do Corinthians. Em 2002, ainda foi vice-campeão Brasileiro, com o time alvinegro.
Em 2003, Vampeta foi mais uma vez Campeão Paulista, onde foi um dos destaques do time. O jogador machucou-se seriamente na primeira partida do Campeonato Brasileiro, no jogo contra o Atlético Mineiro, e ficou afastado oito meses dos campos de futebol. Sem o experiente Vampeta, o jovem time do Corinthians, dirigido por Geninho, foi desclassificado da Libertadores e fez uma das piores campanhas do time paulista no Brasileirão. Após um longo período de recuperação, o jogador quis retornar para ajudar o time nas últimas rodadas do Campeonato, e contou com a promessa de escalação pelo técnico Juninho Fonseca, que substituiu Geninho. Mas o técnico não o colocou em campo. Vampeta se desentendeu com o treinador e acabou provocando sua saída de maneira conturbada do time do Parque São Jorge.
No início de 2004, Vampeta voltou para o Vitória, onde ficou por apenas seis meses. Se transferiu para o Oriente Médio, jogando no Kuwait Sport Club, onde foi Campeão do Torneio Al-Khurafi. Em abril de 2005, Vampeta retorna ao futebol brasileiro, vai para o Brasiliense, onde reencontra Marcelinho Carioca. A equipe de Brasília disputava pela primeira vez a série A do Campeonato Brasileiro, mas o time acabou sendo rebaixado no final da temporada.
Em 2006, Vampeta foi contratado pelo Goiás para disputar a Libertadores. O jogador foi Campeão Goiâno, e teve o contrato reincindido em agosto deste mesmo ano.
Em julho de 2007, após ficar 2 meses treinando para readquirir o condicionamento físico, Vampeta foi recontratado pelo Corinthians, para ajudar o time no Campeonato Brasileiro de 2007. O jogador voltou ao alvinegro com o objetivo de reverter a situação do time, que veio de eliminações no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil . Porém esse objetivo não foi alcançado, e como em 3 vezes anteriores, Vampeta foi rebaixado à Série B junto com o Corinthians. Em 2008 foi anunciado como reforço do Juventus, time da capital paulista - que também foi rebaixado para a segunda divisão do campeonato estadual.
Vampeta encerra a sua carreira futebolística em dezembro de 2008 e começa a trabalhar como empresário.
Viola

Em 1988, na final do Campeonato Paulista, entre Corinthians e Guarani, o então aspirante Viola precisou jogar no lugar do titular Edmar. E aos cinco minutos do primeiro tempo da prorrogação, Viola fez o gol que deu o título ao Corinthians.
Após este início marcante como profissional, Viola passou por uma má fase em sua carreira, chegando a ficar três meses em 1989 sem marcar um gol. A cobrança da torcida era muito grande, e Viola foi jogar no São José, depois no Olímpia.
Em 1992, mais experiente, ele volta ao Corinthians e aos gols. Se destacou e foi chamado para participar da Seleção Brasileira que ganhou a Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos. Chegou a jogar na final contra a Itália por alguns minutos da prorrogação.
Especial Viola
A exposição internacional levou-o a jogar no Valencia, da Espanha, porém a falta de adaptação trouxe-o de volta ao futebol brasileiro, dessa vez ao Palmeiras. Viola não conseguiu repetir no Palestra o mesmo desempenho vitorioso que teve no Corinthians, e em 1998 ele se transfere para o Santos.
Com o time de Vila Belmiro, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1998 e campeão da Copa Conmebol do mesmo ano.
Em 1999 transfere-se para o Rio de Janeiro para defender o Vasco da Gama. No mesmo ano conquista o Torneio Rio-São Paulo e no ano seguinte a Copa Mercosul e o Campeonato Brasileiro.
Em 2001 Viola volta ao Santos, mas não aos títulos, e deixa o time para jogar no Gaziantepspor, da Turquia, em busca de independência financeira.
De volta ao Brasil em 2004, ele defende o Guarani, mas não consegue impedir o rebaixamento do time de Campinas no Campeonato Brasileiro.
No ano seguinte, Viola é contratado pelo Bahia como a estrela do clube na disputa do Campeonato Brasileiro Série B de 2005. Viola foi o jogador mais caro do elenco, ganhando cerca de R$ 70.000,00 mensalmente, e tentou justificar o investimento, marcando gols importantes.
Porém o seu esforço não foi suficiente para evitar o rebaixamento do clube à Campeonato Brasileiro Série C.
O Bahia não regressou à Série A, porém Viola sim. Ainda em 2005, Viola transferiu-se para o Flamengo, confirmando os boatos que davam conta de negociações com o clube carioca. O jogador foi contratado com a missão melhorar o desempenho do ataque rubro-negro, naquele momento o pior da competição. Ironicamente, Viola não chegou a atuar pelo clube carioca.
O último dia de 2005 e os primeiros de 2006, ficaram marcados pela sua detenção por porte ilegal de arma (uma espingarda). Viola por passar três dias preso na Cadeia Pública de Barueri. Entretanto, isso não impediu que o jogador mantivesse as negociações com o Juventus para a disputa do Campeonato Paulista.
Em fevereiro de 2007, foi contratado pela UNITRI para jogar no Uberlândia o Módulo II do Campeonato Mineiro. Após apenas 2 gols e muita indisciplina, acabou dispensado do clube antes da fase final deste campeonato.
Em 2008, voltou ao Rio de Janeiro, agora para defender o Duque de Caxias no campeonato carioca. O jogador assinou um contrato de quatro meses e foi a principal contratação do clube, que voltou à primeira divisão do campeonato carioca. No segundo semestre de 2008 o atacante acertou com o Angra dos Reis para disputar a Segunda Divisão do Campeonato Carioca.
No dia 16 de dezembro de 2008, o Resende, time da primeira divisão carioca, anuncia a contratação do atacante. Viola deve ser apresentado pela equipe em 9 de janeiro de 2009
Wladimir

Wladimir começou a carreira nas categorias de base do Corinthians. A primeira chance de jogar no profissional apareceu em 1972, quando o técnico era Duque. Mas somente em 1973 o lateral se firmou como titular, dono absoluto da camisa 4.
Com ele na equipe de 77, o Corinthians acabou com o jejum de títulos, que durava desde 1954. Wladimir, ao lado do lateral-direito Zé Maria, do meia Basílio, dos pontas Romeu e Vaguinha, do meia Palhinha, do volante Ruço, entre outros, conquistaram a Fiel torcida aliando raça e técnica na equipe comandada por Oswaldo Brandão.
Wladimir também fez parte do time corintiano campeão paulista de 1979 e bicampeão estadual em 1982 e 1983. E foi justamente nesta época vitoriosa que Wladimir mostrou também ser um líder. Ele foi um dos idealizadores da "Democracia Corintiana", movimento criado pelos atletas corintianos durante os anos de 82 e 83 e que tinha como um de seus principais líderes o meia Sócrates. "Costumo dizer que joguei o futebol antes e depois da Democracia Corintiana", diz o ex-lateral.
Em 1985, logo após o fracasso da equipe no Campeonato Brasileiro, Wladimir deixou o Parque São Jorge. Seguiu por empréstimo para a Ponte Preta e para o Santo André e retornou ao alvinegro dois anos depois.
No segundo semestre de 1987, Wladimir chegou a ser adaptado como quarto-zagueiro, já que Dida era o lateral-esquerdo titular. A improvisação acabou não dando certo. Depois de 805 jogos (372 vitórias, 256 empates e 177 empates) e 32 gols _números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte_, Wladimir deixava em definitivo o Corinthians. "Tenho muito orgulho por ser o jogador que mais vezes vestiu a camisa corintiana. E foram muitas partidas porque entrava em campo com tornozelo machucado, com febre...", orgulha-se.
Antes de encerrar a carreira, o lateral chegou a atuar por duas grandes equipes do futebol brasileiro: o Cruzeiro e o Santos, time de infância do jogador.

A Invasão da Fiel
Wladimir confessa que o jogo contra o Fluminense, no dia 5 de dezembro de 1976, foi o momento mais marcante de sua carreira no Corinthians. "Realmente eu nunca vivi algo como naquele dia em 1976", fala o lateral.
A Fiel torcida tomou aproximadamente 70 mil lugares do Maracanã na partida semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976. "E o mais interessante é que até torcedores são-paulinos, palmeirenses e santistas fizeram parte da nossa torcida. Eles queriam fazer parte daquele movimento. Hoje é impossível isso acontecer", completa o ex-camisa 4.


Nome: Wladimir Rodrigues dos Santos
Nascimento / local: 29/08/1954 - São Paulo - SP
Período em que jogou no Corinthians: 14 anos (de 1972 à 1985 e em 1987)
Jogos: 803
Gols: 34
Média: 0,04 gol/jogo
Títulos: 4 Campeonatos Paulista (1977, 79, 82 e 83)
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=45002&tid=5252950856825219553&kw=[CHAT]